Para fazer frente aos novos rivais, principalmente Honda HRV e Jeep Renegade, a Ford está “armando” melhor o seu EcoSport. O SUV, que já possui uma gama bem completa, passa a oferecer, na linha 2016, mais uma opção, que, até o momento, era inédita no segmento: a 1.6 L automática.

E o trem de força é de última geração. A transmissão é a sequencial de seis velocidades com dupla embreagem – a mesma das versões 2.0 do utilitário. Já o motor é o novo 1.6 Sigma Ti-VCT Flex, com duplo comando independente de válvulas na admissão e na exaustão, sistema de partida a frio eletrônica, pistões grafitados e bomba de óleo variável.

Feito com bloco, cabeçote e cárter de alumínio, o novo propulsor gera 131 cv com etanol e 126 cv com gasolina (sempre a 6.500 rpm). O torque é de 151 Nm a 4.250 rpm e 158 Nm a 5.000 giros, quando abastecido com gasolina e etanol, respectivamente. Além de mais potente e forte do que o antigo motor, ele é também mais econômico, com classificação A de eficiência energética do Inmetro.

Segundo dados fornecidos pela Ford, o EcoSport 1.6 automático faz  7,2 km/l de etanol e 10,2 km/l de gasolina na cidade. Já na estrada, o consumo passa a ser de 8,3 km/l e 12,2 km/l, respectivamente, de etanol e gasolina.

As novas “armas” serão oferecidas em quatro versões, sendo a mais acessível, para vendas diretas, voltada para portadores de deficiência, frotistas e taxistas. Confira:

Como você pode conferir no quadro acima, além do novo conjunto de motor e câmbio, o EcoSport 1.6 automático oferece uma lista atraente de equipamentos e tecnologias voltadas à conectividade, à conveniência e, principalmente, à segurança.

É bom lembrar que o EcoSport é o único do segmento a oferecer a Assistência de Emergência, que faz uma chamada automática ao SAMU, em caso de acidente onde os airbags são acionados ou há o corte do combustível. Além disso, o SUV da Ford foi o primeiro carro fabricado no Brasil a conquistar a classificação máxima de cinco estrelas de segurança do Latin NCAP.

Durante a apresentação do EcosSport 1.6 automático, tivemos a oportunidade de fazer um rápido test drivepelas ruas e estradas da charmosa região de Bento Gonçalves (RJ).

Assumi a direção do SUV descrente de que o motor 1.6 daria conta do recado. Mas, para minha surpresa, o novo propulsor provou ter fôlego suficiente nas arrancadas, retomadas e pequenos morros da Serra Gaúcha. E olha que o carro estava com quatro adultos!

A transmissão também foi outro ponto positivo. Os engates são rápidos e precisos. Pena que não há a opção das borboletas atrás do volante. Quem quiser fazer as mudanças manualmente, precisa acionar uma tecla na alavanca de câmbio. Quem sabe, no futuro, a Ford não acrescenta os tão almejados paddle shifts, assim como fez como Focus Fastback!

*Viajou a convite da Ford do Brasil